19 de janeiro de 2010

Quem sabe sonhadora?

Sempre achei a tarefa de escrever sobre mim um pouco difícil. Quase sempre, esbarro na questão de transpor para um pedaço de papel uma personalidade, que só consigo observar de dentro. Ou seja, tomo partido dos meus pensamentos, sentimentos e convicções sem observar toda a situação de fora.
Também seria injusto afirmar que não reflito sobre minhas ideias. Com a ajuda dos que me rodeiam (amigos), posso dizer que consigo perceber meus erros, pontos fracos e o quanto sou consciênte em algumas questões. Por exemplo, a ira diante das injustiças e futilidades desse mundo.
Na verdade, nunca gostei de falar sobre mim, quanto mais escrever. Às vezes, me pego pensando sobre meus medos e anseios e sempre descubro novas convicções e dúvidas a respeito da difícil relação humana. Mas a cada dia, busco conhecer e compreender essa máquina, tão complexa, que é o ser humano.
Não posso garantir que sempre chego a uma conclusão exata. Mas, nas indas e vindas dessa minha trajetória terrestre, sempre encontro um motivo, ou uma situação, para não me entregar, apesar dos incontáveis motivos para jogar a toalha.