12 de outubro de 2009

"Na escravidão, um carvoeiro tem espaço para um carinho no filho, um beijo na companheira. O escravo é um ser humano, mas ele deixa de ser tratado como humano e passa a ser visto como mercadoria. É fundamental gritar as denúncias, mas também gritar o belo dessas pessoas. Fotografar, para mim, é descobrir e reconhecer valores."

(João Roberto Ripper)

2 de outubro de 2009

Boa noite!

Poderia dormir, mas sei que não dormiria tão fácil assim. Enquanto a cabeça maturaria uma miríade de pensamentos, o corpo giraria, para lá e para cá. Ah sim! Há também as inumeras perguntas, que pertubariam minha tão merecida noite de sono. Vontade mesmo é de conversar, falar da alma e do coração, da difícil missão de entender a si mesmo e da eterna batalha para entender os outros.
Algumas coisas, não têm mesmo explicação. Certos sentimentos, que vêm e vão, algumas vontades que, hora se materializam, hora desaparecem. Uma coragem, que parece garantir os restos dos meus dias.
Mas afinal, o que estou fazendo? Escrevendo para as paredes? É estranho pensar, que mesmo com todo o silêncio dessa noite, há palavras que ninguém pode ouvir. Também, o que queria? Todos têm suas vidas e há momentos, em que a solidão é uma cama confortável que nos chama às reflexões da noite.
Psiu! Alguém aí?