7 de janeiro de 2009

Dores da Guerra

Mais uma vez o mundo está diante de mais uma selvageria. De mãos atadas assistimos o extermínio de mais uma parcela da humanidade. Mais que humanos essas pessoas são pais, mães e filhos. De novo, a outra parcela da humanidade, a parte bruta e ignorante, sacrifica a paz em favor de seus interesses. Não aprendemos nada com as lições do passado, não basta a insanidade de duas Guerras Mundiais, não chega a dor e as lágrimas dos que viram seus amados morrerem inocentemente.
Aqui do outro lado, a vida transcorre normalmente, assistimos às imagens da total destruição. É insano pensar que, a morte de 100 crianças não sensibilize, não machuque os corações dos donos do caos. Não se pode mensurar a agonia desses pais, ela não cabe em estatísticas nem fazem parte dos números dos horrores da Guerra.
Enquanto líderes mundiais se trancam em reuniões, vidas preciosas são perdidas. Não sentem que cada minuto é uma eternidade, não compreendem que não há tempo a perder e sim vidas. Quanto vale uma vida? Quanto vale um pequeno coração, que ao parar de pulsar mancha, mais uma vez, de sangue a história da humanidade?
A nós resta uma reflexão. Temos o livre arbitro, temos consciência de nossas ações e conseqüências, que nesse caso são lamentáveis e irreparáveis. A confiança em Deus justo e piedoso, talvez seja o que me leve a escrever essas palavras. De quem podemos esperar uma solução? Se o poder está nas mãos dos que causaram o problema?
Em meio ao desespero e agonia que, as lembranças das imagens me trazem, a única saída é orar, acreditar num conforto para as centenas de corações e amor para as poucas mentes que estão à frente da destruição.

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